quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ao Piabinha

                                  Faleceu no telhado da vizinha. E renasceu aqui, juntinho....
Nino grande.
O Sertão te escolheu.
Engolido foste.




IPVA- IPTU como levar uma topada
O que me salva é ter tu.
Meninos nas calçadas, pontes e quarteirões.
Enquanto vocês estão de acordo
Eu estou semeando minhas poções de indignação e amor
O fazer diariamente um Cipriano melhor
Sem magoas estamos aí.
Já dizia Caê.
E se for para falar de amor e dor
Chamo os mestres:
Cartola e Nelson Cavaquinho
E na noite de verão
Quando veres as mariposas
Dá um beijo no teu amor
E fale de Adoniran
E cá estou fazendo
Um Cipriano mior

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O menino e os pássaros

                         Tem tanto pássaro que eu não me canso de cuidar deles, e eles de mim.


Acordei com um discurso bom.
Em língua castelhana
Saia de baixo do meu travesseiro
E era voz feminina.
Bachelet
Levantei
Dois passos pra lá
Dois pra cá
Deparei com a luz forte vindo de fora
E pensei que era dia
Abri a cortina e era uma deusa
Maravilhosa me espiando
A lua
Passava das 2 da madrugada
Tome banho de lua!
E fui tomar o banho
É bom, pra mente, corpo, espinhela caída, quebrante, dor na junta
E pra cabelo crescer
Depois voltei para a cama
Dormi um sono de anjinho
Tomem banhos de lua!

Lua Cheia
Deixa este quadro aí mínimo
Que é para tomar sereno
Pra criar forças
Plantei uns pedaços
De unhas na terra
Pra ver se nasce uma
pessoa boa mior
Colorir
Para participar
Para ser gente
Ser visto
Já respeito
Desde pequeno
Até hoje e cultivo
Não se esqueçam , até 19 de janeiro de 2014 tem exposição na Cristal
Rua Prof. Artur Ramos, 551-Jd. Paulistano
São Paulo-SP

domingo, 1 de dezembro de 2013

Polinizar

Sinto-me um mangangá
Polinizando
Polemizar
Porém
Polem
A minha pintura
Meu modo de pintar
É como um mangangá
Inconsciente e consciente
Alimentar me do polem
E fazer frutificar
Polem
A pintura é um remédio
Para o humano
A fruta à é






Homenagem ao meu avô Joaquim

Vou falar de Tõe Caroço
Falou mais de cem páginas sem um ponto botar.
Isto começou de tardãzinha na venda de seu Seda.
E pra mais de meia noite, eu esperava acabar
Carro subia, carro descia
Morcego a namorar
Coruja piava no toco até o galo cantar
2 horas, 4 horas, até o dia clarear
Esse é Tõe Caroço,
Amigo de seu Juvená
Silivério e seu Mamédio estavam presentes lá
A prosa só acabou, porque virou virou e não morreu ninguém



Meu querido amigo Raymond Muga (in memorian)

Não deixe que os fatos sejam acima dos ideais
Acima dos ideais?
Acima você
Dê um tapa nas dificuldades
Persista!
Vamos vencer!
(bilhete do meu amigo Muga)


Certificado
Que bebo
Que fumo
Que como
Que vivo
Que morro


Ao meu amigo russo

Bá laika
La baika
Tá maika
Má raika
Rá kaika
Ká breja bem gelada
Ká ipririnha