quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Visões de Cody

    Era uma vez um Cody muito louco, encontrei na estrada e dois cães: Sarue e Ouro Fino.
    Os urubus mandam mensagens para Brasília, via e-mail e sedex. O urubu tá querendo comer.
    Engulo mais uma dose enquanto não morro, e em redor o verde de véu e grinaldas, ouvindo a zuada das ondas do mar, me encontro na casa azul, de pé direito altíssimo que parece um circo de fantasia, palhaço e malabares, porém sem bichos e correntes.
    E eu numa curta temporada na praia do Estaleiro, lendo Jack Kerouac.
PS: me esqueci do quadro que estou pintando.
Beijos queridos.







     Desfazendo demandas e amarrando com corda de croá.
     Cordas dissoantes de viola caipira e viola de arco, tocada pelo Itamar, e o vai e vem das ondas.
     O vento leste manda recado do sol, que amanhã estará presente no café.
     E o mau humor dos meninos irá pelos ventos, mundo afora.
     A menina dos cabelos ferrujados do sol, e de dedos moles, dormirá como um anjinho e vendo os carneirinhos.
     Pau de sebo escorreguento.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Cipri secreto

Produção.
   Ateliê ferve com o sol, ganhamos um ar-condicionado, só falta instalar.
   Mês que vem tem exposição individual do artista, no Museu do Café, e vamos tomar muito café.



        O abraço foi embora, belo trabalho durou quase seis mêses para ficar pronto. Que traga muita alegria e felicidade na sua nova morada e grandes abraços pela vida.


 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conta cores

Na prática mesmo aprendi pouco.
Mais ouvindo o povo falar, aprendi muito.
São Paulo terra que fí chora e mãe não ouve.

 
Tou repetindo tudo
Quando eles estavam lá
Queria estar aqui
E eu estou aqui e queria
Estar lá no lugar deles
Lavrador na cidade grande
Eu nasci homem da terra
Das flores
Dos matos
Dos bichos
Das águas
Por isso pinto, toco, canto
e faço masseira para tijolão
Escultura-barro do chão
Fuça barrão véio.
No barro do chão











 
De pincel ao invés de viola ou enxada
Cores!
Conta cores
Conta,
Vou pra enxada plantar mato
Sumí na estrada no trem
Devagar
Contando estrelas e viola a tocar
Pra enxada
Pras nuvens enrramadas
Conta cores, conta
Vem chuva!
De pincel
Quantas cores
Heimm
Cipriano Souza