quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conta cores

Na prática mesmo aprendi pouco.
Mais ouvindo o povo falar, aprendi muito.
São Paulo terra que fí chora e mãe não ouve.

 
Tou repetindo tudo
Quando eles estavam lá
Queria estar aqui
E eu estou aqui e queria
Estar lá no lugar deles
Lavrador na cidade grande
Eu nasci homem da terra
Das flores
Dos matos
Dos bichos
Das águas
Por isso pinto, toco, canto
e faço masseira para tijolão
Escultura-barro do chão
Fuça barrão véio.
No barro do chão











 
De pincel ao invés de viola ou enxada
Cores!
Conta cores
Conta,
Vou pra enxada plantar mato
Sumí na estrada no trem
Devagar
Contando estrelas e viola a tocar
Pra enxada
Pras nuvens enrramadas
Conta cores, conta
Vem chuva!
De pincel
Quantas cores
Heimm
Cipriano Souza

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